Luxor

O que ver em Luxor: os templos de Karnak, o Vale dos Reis do Egipto e muito mais

Luxor, uma verdadeira joia do Egipto, é um tesouro que vai além de um simples passeio de um dia. Esta cidade abriga alguns dos locais arqueológicos mais notáveis e emblemáticos do Antigo Egipto, como o Templo de Luxor, os Templos de Karnak e o Vale dos Reis. Não podemos esquecer maravilhas como o Templo de Hatshepsut e o Ramesseum, que testemunham a grandiosidade de uma civilização passada.

Ao explorar Luxor, você se imerge no coração da Egiptologia moderna. E para aqueles que desejam adicionar um toque de majestade à sua viagem, um cruzeiro no Nilo é uma experiência imperdível, seja antes, durante ou depois da sua estadia em Luxor.

Se busca uma experiência verdadeiramente inesquecível e bem planejada, a Egipto Exclusivo está aqui para ajudar. Nós garantimos uma viagem perfeita, cuidando de cada detalhe, desde alojamento, transporte, gastronomia, até visitas guiadas pelos monumentos icónicos de Luxor.

Índice

Uma breve clarificação dos termos

A rica tapeçaria linguística e cultural do Egipto é evidente em Luxor, onde a nomenclatura dos lugares reflete séculos de influências diversas. Esta diversidade não se deve apenas às diferentes línguas, mas também aos alfabetos variados, desde hieróglifos a árabes, passando por demóticos e gregos.

Aqui está uma breve clarificação de alguns termos:

  • Uaset: O nome original dado pelos antigos egípcios à cidade. Traduz-se como “cidade do cetro”. Embora não seja amplamente usado hoje, é essencial para entender a origem.

  • Tebas: A denominação grega para esta antiga cidade egípcia, originada do demótico ta ipet. Existe também uma cidade homónima na Grécia, mas qualquer semelhança é pura coincidência.

  • Karnak: Este é o majestoso complexo de templos situado no norte de Tebas.

  • Luxor: O nome árabe da moderna cidade erguida sobre Tebas. Em árabe, é chamado al-Qusur, que pode ser traduzido como “Os Palácios” ou “As Fortalezas”. No mundo ocidental, adaptou-se como “Luxor”.

Ao explorar Luxor, é essencial distinguir entre a cidade contemporânea e a antiga Tebas. Nesta página, “Luxor” refere-se ao atual centro turístico, enquanto “Tebas” ou “antiga Tebas” nos leva de volta à época dourada da civilização faraónica.

Como chegar a Luxor

Localização geográfica e clima de Luxor

Luxor, conhecida pelo seu clima tipicamente desértico, deve suas características climáticas à sua posição geográfica no Alto Egipto. Localizada a aproximadamente 650 km a sul do Cairo, Luxor situa-se nas margens do Nilo, abrangendo uma fértil planície de aproximadamente 5 km de cada lado, diretamente a partir da margem fluvial.

Para além da planície fértil, o cenário muda drasticamente com a expansão dos desertos: a leste, o Deserto Arábico e a oeste, o Deserto Líbio. A influência do curso do Nilo não suaviza seu clima desértico, fazendo com que suas temperaturas sejam extremas e a humidade seja notavelmente baixa.

Dados climáticos:

  • Temperaturas máximas médias: Entre maio e julho, alcançam mais de 40ºC ao meio-dia, atingindo até 50ºC ocasionalmente. Em contraste, dezembro e janeiro trazem temperaturas mais amenas, com máximas em torno de 23-24ºC.

  • Temperaturas mínimas médias: No verão, raramente descem abaixo dos 20ºC, enquanto no inverno podem atingir frios 6ºC ou até mesmo valores negativos.

  • Amplitude térmica: Variações diárias de até 20ºC são comuns, com uma diferença adicional de 20ºC entre inverno e verão.

  • Humidade relativa: Flutua ao redor de 50% no inverno e cai para menos de 30% no verão.

Se planeia visitar durante os meses mais quentes, é aconselhável ajustar seu itinerário para aproveitar as manhãs frescas e tardes mais amenas. Durante o auge do calor, pode-se refugiar em museus climatizados ou no frescor relativo do Vale dos Reis. Embora o ar dentro do hipogeu do Vale dos Reis não seja exatamente fresco, oferece uma pausa bem-vinda do intenso sol.

Para mais informações e sugestões sobre o que ver em Luxor, confira a seção “Museus” ou desfrute de uma pausa relaxante na piscina do seu hotel.

História de Luxor

No Antigo Egito, por volta de 2150 a.C., Tebas era uma cidade modesta, reconhecida principalmente pelo seu nomos, a área de terra cultivável onde estava localizada. Naquela época, sua relevância não se comparava à de grandes centros como Mênfis, Tinis ou a próxima Hierakompolis. Seus templos, dedicados a divindades locais como Montu, Mut e Amun, eram relativamente simples. Não é possível encontrá-los entre as principais atrações de Luxor atualmente, já que pouco ou nada sobreviveu desses monumentos antigos.

Porém, uma mudança profunda ocorreu após esse período. Em meio a um Egipto fragmentado, sem um líder unificador, os nomarcas de Tebas demonstraram um crescente poderio militar. Eles ampliaram seu território, subjugando nomos vizinhos e estendendo sua influência para o norte e sul, até que dominaram quase todo o território egípcio. Foi o início da XI Dinastia (cerca de 2150 a 1990 a.C.), marcada por figuras como Menthuotep II, III e IV, que reconstruíram a unidade do Antigo Egito. Tebas, assim, tornou-se a capital deste novo Médio Império, testemunhando um crescimento sem precedentes.

O esplendor de Tebas continuou com a XII Dinastia, que trouxe consigo construções notáveis, como o Templo de Karnak. Aqui, Sesostris I iniciou a edificação da Capela Branca, que mais tarde seria reconstruída. Durante este período, Tebas não só cresceu em tamanho, mas também em importância simbólica. O deus Amun, venerado em Karnak, foi posteriormente assimilado ao deus-sol Rá, tornando-se Amun-Rá.

No entanto, a paz e a prosperidade foram interrompidas com a queda da XII Dinastia. Durante o Segundo Período Intermédio (cerca de 1750 a 1550 a.C.), os hicsos invadiram, fragmentando novamente o país. Mas Tebas ressurgiu. Liderada pela 17ª Dinastia, a cidade se rearma, expulsa os invasores e inicia as dinastias XVIII, XIX e XX do Império Novo (1550-1069 a.C.), o auge do esplendor tebano. Monumentos icônicos, como o Vale dos Reis, o Templo de Hatshepsut e o Templo de Luxor, foram erguidos.

Em meio a essa grandeza, o clero de Amon cresceu em influência. Esse poder culminou no cisma de Akhnaton (ou Amenófis IV) durante o Período de Amarna, onde ele instituiu o monoteísmo e mudou a capital para Akhethaton. No entanto, após sua morte, o politeísmo foi restabelecido, e a capital foi transferida para Pi-Ramsés. Ainda assim, em Tebas, o clero de Amon manteve sua relevância, deixando marcas profundas na paisagem e na cultura.

Apesar dos desafios e invasões posteriores, Tebas manteve sua aura espiritual. A visita de Alexandre Magno, por exemplo, durante o Festival Opet, reitera a importância contínua da cidade. Alexandre, ao ser coroado faraó, ainda fez renovações no Templo de Luxor.

Tebas à Era Árabe: A Transformação para al-Qusur

Sob o olhar atencioso de Alexandre, o Grande, os primeiros monarcas ptolemaicos exibiam um profundo respeito pelos espaços sagrados de Tebas, nomeadamente o templo de Luxor e os templos de Karnak. No entanto, durante os períodos romano e bizantino, o tradicional culto egípcio esmoreceu, levando a cidade a um declínio de relevância. Por volta do final do século IV d.C., o Templo de Luxor transformou-se parcialmente em uma igreja cristã. Além disso, alguns túmulos no Vale dos Reis serviram de refúgio a eremitas coptas.

Com a chegada de 640, após os árabes conquistarem o Egito, Tebas enfrentou uma renovação significativa. Reconhecendo a importância da cidade, rebatizaram-na como al-Qusur (“Os Palácios”), inspirados nos remanescentes da cidade, em especial os templos de Karnak e Luxor. A cidade, no entanto, nunca recuperou a sua grandiosidade anterior, tornando-se um modesto vilarejo erguido sobre as ruínas de Tebas.

Essa construção sobre as ruínas não é uma mera expressão: muitos dos locais icônicos de Tebas foram progressivamente sepultados sob camadas de areia do deserto, protegendo e conservando a arquitetura original. Esta preservação é evidente para os visitantes modernos que buscam descobrir Luxor.

Os árabes não só renomearam a cidade, mas também repurposaram partes do templo de Luxor, construindo a mesquita Abou Al Hagag. Este local sagrado é uma fusão surpreendente das eras faraônica e islâmica. A mesquita honra o xeque Yusuf Abou Al Hagag, um descendente venerado de Maomé, cuja morte é lembrada anualmente na celebração do mawlid.

Por muitos séculos, Luxor permaneceu adormecida até que o florescimento da egiptologia no século XIX reacendeu o interesse mundial pelas ruínas de Tebas. Esta atenção intensificou-se com a descoberta do túmulo de Tutankhamon em 1922, levando a um afluxo de turistas e a uma renovação do orgulho nacional. Desde 1979, a rica herança de Luxor é celebrada como Património Mundial da UNESCO sob o título: Tebas Antiga e sua Necrópole.

O que ver na cidade de Luxor

Luxor na Atualidade

Hoje, Luxor é um vibrante centro turístico. Uma vasta maioria dos seus habitantes está ligada, direta ou indiretamente, à indústria do turismo. Estima-se que mais de três quartos da sua força de trabalho estejam envolvidos neste setor. Além disso, a agricultura continua a ser uma vertente importante, especialmente o cultivo da cana-de-açúcar. Não é raro encontrar cidadãos locais que gerenciam pequenos terrenos agrícolas para subsistência.

Com uma população aproximada de meio milhão, Luxor não parou de se reinventar. A cidade soube adaptar-se ao crescente fluxo turístico, investindo fortemente na melhoria da sua infraestrutura. Isto é claramente visível através da revitalização da Corniche, um charmoso passeio fluvial ao longo da margem oriental do Nilo, e pela fundação de uma universidade em 2019, demonstrando o compromisso de Luxor com a educação e desenvolvimento sustentável.

O que ver em Luxor

Considerando a relevância política e religiosa da antiga Tebas, Luxor é, sem dúvida, um manancial de atrações históricas. Aqui, é possível mergulhar no passado egípcio sem ter que percorrer grandes distâncias. Para facilitar a sua exploração, dividimos os principais pontos turísticos de Luxor em duas zonas essenciais:

  1. Cidade de Luxor: Localizada na margem oriental do Nilo, alberga dois dos mais grandiosos recintos arqueológicos:

    • Templo de Luxor: Situado na zona central da cidade.
    • Templos de Karnak: Um conjunto monumental localizado um pouco mais ao norte.
  2. Margem Ocidental: Do lado oposto do Nilo, para além das planícies agrícolas, o que pode parecer apenas um aglomerado de formações rochosas, esconde preciosidades do Antigo Egito como:

    • Ramesseum
    • Templo de Hatshepsut
    • Vale dos Reis – entre muitas outras atrações.

A transição entre estas duas áreas é facilitada pela proximidade do Templo de Luxor com o Nilo, onde um ferry opera regularmente, transportando turistas de uma margem à outra. Para uma experiência mais completa, explore a seção “Informações práticas sobre Luxor”.

Templos de Luxor e Karnak

Templos de Luxor e Karnak: Uma Jornada pela História Egípcia

Considerado o coração turístico da cidade, a área do Templo de Luxor também desempenhou papel central na antiga cidade egípcia de Tebas. Próximo a pontos referenciais como a Praça Abou Al Hagag e a estação de trem, sua localização é estratégica para quem deseja explorar os encantos de Luxor.

Uma sugestão é visitar o Templo de Luxor à noite, momento em que a iluminação destaca sua magnífica estrutura. Criado por Amenofis III no século XIV a.C., este templo presenciou muitas transformações, incluindo a adição de outros monumentos como os colossos de Memnón.

A impressionante Avenida das Esfinges leva até o interior do Templo de Luxor, conectando-o aos Templos de Karnak, localizados 3 km ao norte. Este caminho foi historicamente usado no Festival de Opet, celebrando a inundação anual do Nilo.

O Templo de Luxor é composto de diversos espaços como o Grande Pátio de Ramsés II, o Santuário da Barca e a mesquita de Abou Al Hagag. Ao continuar, você será recebido pela incrível colunata processional e o Patio del Sol.

Após explorar este templo, os Templos de Karnak aguardam. Apesar da distância entre os dois templos ter sido historicamente conectada pela Avenida das Esfinges, atualmente essa rota é interrompida por diversas ruas. Assim, a caminhada ao longo da Corniche, a margem oriental do Nilo, torna-se a escolha preferida de muitos visitantes.

Os Templos de Karnak são mais do que apenas construções religiosas. Foram centros administrativos, residências faraônicas e sede do clero de Amón. Compostos por três recintos dedicados a Amón, Montu e Mut, a vastidão desses templos exige paciência para ser plenamente apreciada.

A entrada principal dos Templos de Karnak é marcada por uma breve Avenida das Esfinges. Conforme você avança, encontrará o pequeno templo de Seti II e o templo de Ramsés III. O destaque fica por conta da Grande Sala Hipóstila, com suas colunas majestosas que fazem os visitantes se sentirem minúsculos diante de tanta grandiosidade.

À medida que avança, a deterioração das estruturas se torna mais aparente, mas ainda assim, monumentos impressionantes como o obelisco de Hatshepsut e o lago sagrado merecem sua atenção.

Os Templos de Karnak possuem diversas estruturas adicionais, incluindo o templo de Jonsu e o templo de Ptah. Ao norte do recinto de Amón, um museu ao ar livre exibe a Capela Branca da época de Sesostris I, um testemunho da longa história de Luxor.

Ao planejar sua visita a Luxor, considere incluir estes pontos emblemáticos em seu itinerário e mergulhe na rica história egípcia.

Margens do Nilo em Luxor

A Margem Oeste e o Vale dos Reis no Egito

A Margem Oeste abrange boa parte dos locais a visitar em Luxor. Esta é uma área de grande extensão, então você precisará de mais de um dia se quiser conhecer o local sem perder nenhum detalhe. Pode-se chegar lá através de um ferry que cruza o Nilo aproximadamente a cada 10 minutos, partindo do cais próximo ao templo de Luxor. E, depois de passar por uma área com lojas, restaurantes e hotéis, começa uma grande estrada em direção à área turística, localizada entre as íngremes elevações que aparecem quando os verdes campos de cultivo terminam.

Considerando o calor sufocante do meio-dia, damos-lhe dois conselhos. O primeiro é que se prepare para acordar cedo: desde a primeira hora da manhã, os monumentos podem ser visitados, quando a temperatura é muito mais agradável. E o segundo, que escolha adequadamente o meio de transporte para se deslocar entre eles, sendo o táxi privado a melhor opção. Caminhar não é recomendado devido às longas distâncias e às condições climáticas adversas.

Como mencionado, muitos dos locais essenciais para visitar em Luxor estão aqui, então vamos apresentá-los um por um a seguir.

O Vale dos Reis Egito
Interior da tumba no Vale dos Reis
O Vale dos Reis no Egipto

O Vale dos Reis, juntamente com o templo de Luxor e os templos de Karnak, foi um dos fatores que consolidaram a antiga Tebas como a grande cidade da época. Era a necrópole dos faraós a partir da dinastia XVIII, que encontraram aqui um local protegido e teoricamente seguro para seu túmulo eterno, cuja construção podiam supervisionar da capital. E dizemos “teoricamente” porque, apesar da sua localização remota e inacessível, muitos túmulos foram descobertos por saqueadores, sendo profanados e esvaziados de seus tesouros. Isso causou uma grande perda patrimonial para a cidade, embora ainda existam muitos objetos para ver em Luxor e seus museus relacionados a esses túmulos, bem como em Cairo e outras cidades, até mesmo estrangeiras.

O Vale dos Reis, como o restante das necrópoles da área e outras do Antigo Egito, está localizado na margem oeste do Nilo, ao pôr do sol, pois a religião egípcia acreditava que lá ficava o Duat: um submundo celestial, de onde Ra viajava com sua barca em direção ao amanhecer, fazendo assim uma jornada subterrânea de oeste para leste e depois de volta pelo céu.

Por isso, a grande maioria dos faraós do Novo Império considerou o Vale dos Reis como o lugar ideal para seu descanso eterno, escavando hipogeus na rocha, ricos em complexidade e decoração, com gravuras e pinturas do chão ao teto, e com um conjunto funerário que merecidamente recebe o nome de ‘tesouro’. Eles dedicavam muitos anos de seu reinado à construção, com enormes recursos financeiros e humanos.

O Vale dos Reis foi construído e expandido por cerca de cinco séculos, do século XVI ao século XI a.C. Mais de 60 túmulos são conhecidos, com tamanhos variados: desde simples fossos até enormes hipogeus com mais de 100 câmaras. No entanto, ainda há várias e importantes tumbas de faraós não descobertas, o que continua a motivar os pesquisadores em suas buscas. Para identificar corretamente todos eles, a seguinte numeração é usada:

KV + um número: significa Kings Valley e o número da tumba, dado de acordo com a ordem de descoberta. Neste contexto, KV1 é a pertencente a Ramsés VII, faraó da dinastia XX. E KV62 é provavelmente a mais famosa: a de Tutankhamon, descoberta em 1922. WV + um número: significa West Valley e o número da tumba, referindo-se às encontradas no chamado Vale dos Macacos, um braço ocidental do Vale dos Reis que faz parte da mesma necrópole real.

Nenhum túmulo no Vale dos Reis é igual ao outro, mas podemos apontar algumas características comuns a muitos deles:

  • Desde a entrada, começa uma grande galeria que leva a uma antecâmara e à câmara funerária. Poderia haver um eixo distribuidor para outras câmaras secundárias.
  • Eram depositadas várias joias e objetos, com a intenção de serem úteis ao falecido na vida após a morte. Essa missão também era realizada pelos ushbetis, figuras em miniatura que serviam como servos.
  • A decoração servia como um guia do que aconteceria após a morte, muitas vezes com o faraó interagindo com diferentes deuses.
  • Os primeiros faraós só decoravam a câmara funerária, mas a partir da dinastia XIX todo o espaço era decorado.
  • Felizmente para os turistas de hoje, muitos dos túmulos são visitáveis, então aqui mostramos alguns que, por sua beleza ou importância, você pode adicionar à sua lista de locais a visitar em Luxor.
  • Tumba de Tutankhamon (KV62): é a mais famosa, embora não seja a mais espetacular do Vale dos Reis hoje. É pequena e todos os seus tesouros foram transferidos para o Museu Egípcio no Cairo, agora no Grande Museu Egípcio de Gizé. Resta seu sarcófago de granito e a decoração das paredes.
  • Tumba de Tutmosis III (KV34): foi um dos primeiros faraós a ser enterrado no Vale dos Reis. De difícil acesso, sua câmara funerária é notável por seu formato oval e pela decoração nas paredes.
  • Tumba de Amenofis II (KV35): tem decoração e formato muito semelhante ao de Tutmosis III. Em uma câmara adjacente, estavam escondidas as múmias de outros nove membros da realeza.
  • Tumba de Horemheb (KV57): permite apreciar uma mudança de estilo e tipologia.
  • Tumba de Seti I (KV17): a maior e mais profunda, penetra cerca de 120 metros na rocha.
  • Tumba de Merneptah (KV8): oferece uma decoração semelhante à de Seti I.
  • Tumba de Ramsés III (KV11): chama a atenção pelas cenas singulares representadas nas paredes.
  • Tumba de Ramsés VI (KV9): pequena e pouco profunda, é notável pela cena do teto.
  • Tumba de Ramsés IX (KV6): é a última escavada no Vale dos Reis e, portanto, a mais próxima da entrada.
O Vale das Rainhas
Interior da tumba de Nefertari
O Vale das Rainhas

O Vale das Rainhas segue a mesma tipologia que o Vale dos Reis: um wadi ou vale sem curso de água, neste caso localizado na área mais meridional da necrópole tebana, destinado ao descanso de esposas reais, mas também de princesas, príncipes e outros importantes membros da corte. Contam-se mais de 70, embora nem todas sejam visitáveis. Em qualquer caso, valem a pena serem adicionadas à sua lista de coisas a ver em Luxor. Estão numeradas de acordo com os mesmos critérios: QV (Queens Valley) e um número. Entre elas destacam-se:

  • Tumba de Nefertari (QV66): esposa de Ramsés II, para muitos é “a mais bela”, tanto a própria rainha quanto sua tumba. Era isso que seu nome significava e sua tumba real não desmente isso. De fato, é considerado mais um gesto de amor do faraó para com ela, como já havia feito em Abu Simbel, dedicando-lhe um templo com estátuas colossais. Sua estrutura é simples e a decoração da antecâmara e da câmara funerária a apresenta em diferentes cenas, junto a deuses como Toth ou Hathor, entre outros.

  • Tumba de Titi (QV52): esposa de um faraó da dinastia XIX ou XX. Pequena mas ricamente decorada.

  • Tumba de Amon-her-khepeshef (QV55): construção funerária deste príncipe que deveria ter sido o herdeiro de Ramsés III, mas faleceu jovem.

Túmulos dos Nobres

As tumbas de reis, rainhas e príncipes não são as únicas a visitar em Luxor: na Margem Ocidental também existem outras dedicadas aos nobres ou governantes locais que não quiseram perder a oportunidade de serem sepultados com todas as honras. As chamadas Tumbas dos Nobres localizam-se perto do Ramesseum e estão incrustadas na rocha, como um bunker. Existem centenas delas, embora apenas algumas sejam visitáveis. Algumas possuem uma decoração verdadeiramente rica. Um dos aspectos mais interessantes é que, ao contrário dos programas iconográficos dos faraós e rainhas, aqui é possível conhecer detalhes mais específicos sobre a vida cotidiana da civilização egípcia, tal como era há mais de 3.000 anos.

Se ainda tiver energia, estas são as que pode adicionar à sua lista:

  • Tumbas de Ramose, Userhat e Khaemat (55, 56 e 57, respectivamente)
  • Tumbas de Khonsu, Userhat (outro) e Benia (31, 51 e 343, respectivamente)
  • Tumbas de Nakht e Menna (52 e 69, respectivamente)
  • Tumbas de Neferrempet, Djehutmose e Nefere-Sekheru (178, 295 e 296, respectivamente)
  • Tumbas de Sennefer e Rekhemire (96 e 100, respectivamente)
Templo de Hatsheptut
Deir el-Bahari: o Templo de Hatshepsut

Além das tumbas, há muito mais para ver em Luxor e em sua Margem Ocidental. Por exemplo, templos de grande valor simbólico e religioso, como o Deir el-Bahari. Este é um dos locais mais sagrados da Margem Ocidental e, portanto, é imprescindível na sua lista de locais a visitar em Luxor. De fato, não é apenas um clássico dos circuitos de ônibus, mas também das visitas em balões aerostáticos, graças à sua singular localização ao pé de enormes falésias.

Com o nome de Deir-el Bahari, reconhecemos um conjunto de três templos funerários: o de Mentuhotep II, o de Tutmosis III (este último mais distante, junto aos campos de cultivo) e o de Hatshepsut. Um termo que faz referência a um mosteiro e cemitério copta que existiu ali. O mais antigo dos três templos foi o de Mentuhotep II, orientado a leste, provavelmente em sinal de adoração ao deus Ra: faraó crucial nos inícios do Império Médio, primeiro período de esplendor da antiga Tebas. O mais ‘recente’ dos três foi o de Tutmosis III, abandonado provavelmente devido a um grande desmoronamento durante a dinastia XX. De ambos, restam apenas ruínas que pouco impressionam.

Contudo, o templo mais famoso é o de Hatshepsut, embora seu estado de conservação não seja exatamente invejável. A culpa não foi dos saqueadores nem dos desastres naturais, mas de seu filho, o mencionado Tutmosis III. Hatshepsut era filha de Tutmosis I e casou-se com seu meio-irmão Tutmosis II, com quem teve o futuro Tutmosis III. Diante da morte prematura de Tutmosis II, Hatshepsut assumiu o poder como regente e, com o apoio do clero de Amón mais tarde, proclamou-se rainha-faraó. Adotou os atributos masculinos do título e mandou construir este grandioso templo, ao qual conferiu total solenidade, conforme indica seu nome original: Djser-Djeseru (Sagrado entre os Sagrados). Seu filho, Tutmosis III, disputou-lhe o trono e o assumiu após a morte de Hatshepsut, levantando suspeitas sobre seu envolvimento na mesma.

O que está claro é que ele se dedicou a destruir o templo de sua mãe. Grande parte de sua aparência atual deve-se a uma restauração discutida, sobretudo pela sua simetria, realizada em meados do século XX, por uma equipe de especialistas egípcio-polonesa. De qualquer forma, era um local muito singular, construído em terraços e com elementos que o tornam um precedente da arquitetura grega e, consequentemente, ocidental, como é o caso das colunas protodóricas da capela de Anubis. Do que ainda se preserva, destaca-se os baixos-relevos decorativos e os capitéis das colunas da capela de Hathor.

Outros pontos de interesse na Margem Ocidental

Espalhados por várias áreas da Margem Ocidental, existem muitos outros locais a serem visitados. Em Luxor, devido ao seu papel como capital política e espiritual durante grande parte da história do Antigo Egito, encontramos monumentos estreitamente ligados a diferentes faraós. Como, por exemplo, a Amenofis III (Amenhotep III). Foi este monarca da dinastia XVIII quem ordenou a construção de um enorme templo no vale oeste do Nilo, um dos maiores de sua época, com duas gigantescas esculturas representando a si mesmo na entrada, ao lado de sua esposa e sua mãe, menores em tamanho: Tiyi e Mutemuia. Hoje, essas esculturas são tudo o que resta do templo e são conhecidas como Colossos de Memnón, assim nomeadas porque os gregos, mais tarde, pensaram que eram representações do rei Memnón, saudando sua mãe, a deusa da aurora Eos.

Você verá os Colossos de Memnón no seu caminho para o Vale dos Reis se você acessar pela estrada Al Tmsalyn. Pouco depois aparecerá o Ramesseum, um complexo funerário promovido pelo grande Ramsés II, que também tinha outros pequenos templos dedicados à sua mãe Tuya e à sua esposa favorita, a mencionada Nefertari, bem como palácios, armazéns e outras dependências. Embora pouco disso tenha sobrevivido, seus elementos mais famosos ainda estão presentes: os colossos representando a si mesmo em forma de múmia e posição osiriaca. No entanto, a maioria das cabeças e bustos estão espalhados pelo chão ou em outros museus ao redor do mundo. Ele tinha vários pilonos e vários pátios, bem como uma sala hipóstila com grandes colunas com capitéis policromados e em forma de papiro, como ainda se pode ver. Uma das salas mais únicas é a sala astronômica, cujo teto é decorado com um calendário baseado nas constelações. Muito tempo depois, foi usado como igreja cristã pelos coptas.

Este Ramesseum serviu de inspiração para o templo de Medinet Habu, erguido por seu sucessor Ramsés III e, sem dúvida, digno de ser incluído na lista de coisas a serem vistas em Luxor. Não há consenso sobre seu nome, embora possa ser uma referência ao escriba real deste faraó, chamado Hapu. Era um centro administrativo com aparência de cidade murada, que, de fato, servia como refúgio para os habitantes da antiga cidade de Tebas em situações de perigo. Também possuía templos, capelas, acomodações para oficiais e sacerdotes, bem como um palácio real. Também foi usado como um povoado copta com uma igreja mais tarde, embora tenha sido abandonado no século IX d.C. Em alguns pontos do recinto, a decoração policromada ainda é preservada, o que nos permite imaginar o quão deslumbrantes devem ter sido estas e outras construções de sua época.

Na zona norte da Margem Ocidental está outra construção de grande valor: o templo de Seti I. Entre tanta magnificência, muitas vezes passa despercebido, também porque foi muito afetado pelo tempo. No entanto, se você tiver tempo, é altamente recomendável visitá-lo, mesmo com tantos outros monumentos notáveis para ver em Luxor. Era o templo funerário deste faraó da dinastia XIX, muito importante durante o Império Novo porque restaurou o esplendor perdido durante o Período de Amarna e lançou as bases para que seu filho Ramsés II consolidasse e ampliasse a hegemonia do país na região. Do complexo, localizado próximo à estrada que leva ao Vale dos Reis, principalmente o pórtico com colunas papiriformes e uma sala hipóstila que lembra a de Karnak são preservados, pois ele mesmo foi quem a impulsionou. Seus relevos são elegantes e uma excelente representação da arte do Antigo Egito.

Naturalmente, Medinet Habu, o Ramesseum, o templo de Seti I e todos os monumentos em Luxor foram construídos por alguém. Esse ‘alguém’ eram os trabalhadores e artesãos que trabalhavam incansavelmente na área. Felizmente, parte de seu local de residência, não muito distante dos complexos mencionados, Deir el-Medina, é preservada. Embora deste vilarejo pouco mais do que as fundações de suas casas tenham sobrevivido, é uma fonte de informação interessante sobre a vida cotidiana no Antigo Egito, que as investigações arqueológicas têm conseguido decifrar. Por exemplo, restos de comida revelaram que sua dieta se baseava em peixe e cereais, com algum fruto e mel e, menos frequentemente, carne, que era acompanhada pela bebida mais popular: a cerveja. Estes produtos, além disso, eram a ‘moeda’ na qual recebiam seu salário. Seu pequeno necrotério nos indica que as modestas câmaras mortuárias foram coroadas por pequenas pirâmides.

Medinet Habu não é o único lugar que, de uma maneira ou de outra, tem um valor etnográfico. Também podemos citar, com enormes diferenças entre si, Gurna (ou Gournah) e a Casa de Howard Carter. Gurna é a aldeia onde, ainda hoje, vive um punhado de habitantes. Situada perto das Tumbas dos Nobres, as suas humildes casas dão um toque de cor a este vale desértico. Durante muito tempo, tiveram a reputação de saqueadores dos tesouros próximos, mas atualmente se beneficiam do turismo da área de uma maneira muito mais legal: são artesãos, agricultores, padeiros tradicionais ou outros profissionais modestos.

A Casa de Howard Carter, por sua vez, é a moradia onde residiu um dos arqueólogos mais famosos de todos os tempos, principalmente por sua fé inabalável na descoberta de um túmulo intacto, o que conseguiu ao descobrir o de Tutankhamón. A casa é preservada quase exatamente como era quando este pesquisador britânico do início do século XX vivia nela. Pode ser um local interessante para visitar em Luxor para os amantes da Egiptologia e sua emergência.

Museus para visitar em Luxor

Sem dúvida, há vários museus para visitar em Luxor devido ao imenso valor das peças expostas, que em grande parte vêm dos monumentos próximos aqui detalhados: o templo de Luxor, os templos de Karnak e toda a Margem Oeste, incluindo o Vale dos Reis. Graças ao ar condicionado e aos elementos internos projetados para entender o contexto, visitá-los pode ser uma boa opção para aquelas horas em que o calor aperta na cidade.

Museu de Luxor

Não é apenas o mais importante a visitar em Luxor, mas também um dos mais interessantes de todo o país. Sua estrutura é moderna e, embora tenha muitos menos objetos que o Museu Egípcio do Cairo, aqui estão expostos de forma muito mais organizada. Também apresenta conteúdo audiovisual em algumas salas. Provavelmente, os destaques mais interessantes são:

  • Mais de uma dúzia de efigies de faraós vindos do templo de Luxor.
  • Cabeça colossal de Amenófis III, originária do seu templo na Margem Oeste, onde hoje estão os colossos de Memnon.
  • A galeria dedicada a Akhenaton (Amenófis IV), com esculturas e relevos vindos dos elementos que ele adicionou nos templos de Karnak. Alguns mostram cenas da vida cotidiana e outros, o culto característico ao disco solar Atón.
Museu da Mumificação

Apesar do nome, não são expostas muitas múmias, e o foco não está nos detalhes mais macabros desta tarefa post-mortem, essencial para preservar o corpo do falecido e, portanto, para aspirar à vida eterna no além. A múmia mais importante é a de Masaharti, sumo sacerdote de Amón-Ra no período da dinastia XXI. E é notável pelo seu surpreendente estado de conservação, ainda mantendo cabelo e barba.

O museu possui muitas outras curiosidades. Por exemplo, animais mumificados, como gatos ou babuínos. Ou os instrumentos usados para esvaziar o corpo do falecido, removendo seu cérebro ou seus órgãos internos. Tudo isso faz deste museu uma das coisas mais interessantes para visitar em Luxor, embora em uma hora você possa ter visto tudo. Após a visita, recomendamos tomar algo em sua cafeteria, pois tem vistas para o rio Nilo.

Informação prática sobre Luxor

Agora que já sabe tudo o que visitar em Luxor, fornecemos informações práticas que serão úteis para organizar sua viagem e sua estadia nesta cidade. Concentramo-nos em como chegar, como se deslocar e onde pode obter informações mais detalhadas pessoalmente. E lembramos que, se precisa de uma agência profissional e experiente para fazer todo esse trabalho por você, pode entrar em contato com Egipto Exclusivo: oferecemos transporte privado, acomodação e guias profissionais para que não perca nenhum detalhe.

Como chegar a Luxor

Felizmente, o Aeroporto Internacional de Luxor está muito perto da cidade: fica a apenas 8 km do centro, uma distância que se percorre em apenas 15 minutos por estrada. Dada a localização de Luxor no Alto Nilo, sem grandes cidades ao redor, a opção do avião é a única se quiser viajar para cá de outro país. Estes são os destinos conectados diretamente com Luxor por via aérea.

  • Em Egipto: El Cairo, Abu Simbel, Aswan, Marsa Alam, Sharm el-Sheikh
  • Em outros países: Sharjah (Emirados Árabes Unidos), Ámsterdam (Holanda), Bahrein (Bahrein), Londres, Birmingham, Manchester (Reino Unido), Zúrich (Suíça), Kuwait (Kuwait), Dubai (Emirados Árabes Unidos), Bruxelas (Bélgica), Luxemburgo (Luxemburgo), Doha (Qatar), Paris (França), Berlim, Colônia, Dusseldorf, Frankfurt, Hannover, Munique e Stuttgart (Alemanha)

Se o seu local de origem não tem conexão direta com Luxor, suas opções passam por fazer escala na capital, El Cairo, embora também possa organizar o seu itinerário com origem ou destino em alguma cidade turística costeira, como Sharm el-Sheikh ou Marsa Alam.

Alguns acreditam que é possível visitar Luxor dentro de um circuito mais amplo. Se este for o seu caso, pode se deslocar até aqui de ônibus, de preferência se for privado por questões de conforto. O trem também é uma opção, já que a estação central fica a menos de um quilômetro do templo de Luxor: a linha que opera é a que conecta El Cairo e Aswan, sendo esta última uma parada. São trens noturnos com camas.

Por fim, também pode considerar a visita a Luxor como parte de um cruzeiro pelo Alto Egipto, seja numa embarcação tradicional como as nossas (falucas e dahabiyas) ou num barco a motor maior.

Como se deslocar

Os monumentos para visitar na cidade de Luxor não estão muito distantes uns dos outros, mas para economizar energia ou agilizar o tempo, você pode usar meios de transporte alternativos aos seus próprios pés. Como em quase todas as cidades egípcias, o taxi é uma opção muito mais recomendada do que os ônibus urbanos utilizados pela população local, sem as condições de conforto e pontualidade esperadas. O preço de uma corrida curta de táxi pela cidade será em torno de 20 LE, mas também é possível negociar preços para um ou vários dias completos. Nesse caso, lembramos que Egipto Exclusivo pode fornecer um táxi privado com motorista à sua disposição.

Merece destaque as calesas (calèche): carruagens tradicionais puxadas por cavalos que são muito comuns aqui como meio de transporte. Quer você as use ou não, é preciso ter paciência, pois seus condutores podem ser muito insistentes. De qualquer forma, calcule cerca de 30 LE para uma viagem do centro aos templos de Karnak.

Nesta cidade, como mencionamos na seção ‘O que ver em Luxor’, a balsa fluvial desempenha um papel muito importante: devido à ausência de pontes no centro (a mais próxima está a 8 km ao sul), esta é a forma de cruzar o rio da cidade (margem leste) para a Margem Oeste, onde estão localizados o Vale dos Reis e outros monumentos funerários. O cais fica próximo ao templo de Luxor, e desta localização, a balsa parte aproximadamente a cada 10 minutos, a um custo de cerca de 2 LE.

Para atravessar o rio, outra alternativa à balsa ou à ponte distante são os barcos motorizados privados. Eles operam como táxis e podem pegar passageiros em qualquer ponto da margem. O preço aproximado deste serviço é de 20 LE.

A bicicleta também pode ser um meio de transporte para ver Luxor e seus principais monumentos. A cidade é relativamente pequena e compacta, praticamente plana, então qualquer deslocamento urbano apresenta apenas a dificuldade (e o risco) do tráfego local. Existem locais que as alugam, com preços em torno de 10 LE por hora ou 25 LE por dia. Também há locais de aluguel na Margem Oeste. Os mais aventureiros se atrevem a ir até o Vale dos Reis usando este meio. Mas se o fizer, certifique-se de que a bicicleta está em boas condições e de que você pedalará durante as horas mais frescas, caso contrário, pode ser muito desgastante.

Escritórios de informação turística em Luxor

Na praça Midan Al Mahatta, do outro lado da estação de trem, está localizado o principal escritório de informações turísticas: oferece folhetos em diferentes idiomas e venda de ingressos, como para o show noturno de luz e som nos templos de Karnak. Também existem outros pontos, menores, dentro da própria estação e no terminal do aeroporto.

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